Sobre o destino
Jerusalém é uma cidade suspensa entre o céu e a terra, leste e oeste, passado e presente - universos paralelos de caftans fluidos e cafeterias da moda. Para algumas pessoas, Jerusalém é uma condição, como estar apaixonado; para outros, é um estado de espírito, uma tensão constante entre bandeiras e crenças rivais, ou membros da mesma fé. Você pode se sentir comovido, energizado ou varrido pelo turbilhão das questões contemporâneas - mas a cidade não o deixará afetado.
A palavra original é fácil de se usar, mas Jerusalém tem uma reivindicação real. A cidade é sagrada para metade da raça humana, e suas icônicas muralhas da Cidade Velha abraçam locais primários das três grandes religiões monoteístas. Para os judeus, Jerusalém sempre foi seu foco espiritual e centro histórico nacional; o imponente Muro das Lamentações é o último remanescente do antigo complexo do Segundo Templo. Por quase 2.000 anos, os cristãos veneraram Jerusalém como o lugar onde sua fé foi moldada - através da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus de azaré - e a Igreja do Santo Sepulcro à luz de velas é onde a maior parte da cristandade reconhece esses eventos. A tradição islâmica identifica Jerusalém como o masjid al-aqsa, o "lugar mais distante", de onde Maomé subiu ao céu para seu encontro com Deus: a deslumbrante Cúpula da Rocha, com o topo de ouro, marca o local.
A Cidade Velha é muito mais do que santuários, no entanto. Seus arcos, pátios escondidos e becos estreitos de paralelepípedos atraem você de volta no tempo. As ruas estão lotadas de viajantes, peregrinos e vendedores de tudo, desde bugigangas turísticas e sandálias de couro a produtos frescos e tecidos bordados. Seus sentidos são atacados por cores intensas e pelos.
